15 de jun. de 2012

Tecnologia contribui para rastrear resíduos sólidos

Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) pensaram sobre o assunto e, para ajudar a resolver essas questões, lançaram o Trash Track, um sistema de chips eletrônicos especiais que acompanham diferentes tipos de resíduos em seu caminho pela rota de descarte.
O projeto foi apresentado pelo professor Carlo Ratti, coordenador da pesquisa, durante o Seminário SP+Limpa realizado pela Rede Globo e pela Universidade de São Paulo (USP)."Concluímos a primeira fase e agora estamos focados em resolver dúvidas referentes ao descarte de aparelhos com tecnologias antigas", diz Ratti.


Por meio do rastreamento, é possível revelar a logística da eliminação do lixo e assim identificar as ineficiências desse processo. "A transparência pode estimular as pessoas tomarem decisões mais sustentáveis sobre o que consomem e como isso afeta o mundo em torno delas", explica o diretor associado do laboratório, Assaf Biderman.
Os primeiros testes foram aplicados na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. O resultado mostra que um celular demora em média 40 dias e percorre a distância de quase um quillômetro para chegar até o local correto de reciclagem.
Para Ratti o projeto influencia de forma positiva a vida das pessoas e também nas políticas públicas de coleta de lixo. "Informações geram mudanças de comportamento", conclui.
O seminário contou também com a presença de Maria Cecília Loschiavo, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que realiza pesquisas sobre o trabalho de catadores e cooperativas de lixo; Jorge Alberto Soares Tenório, diretor do Centro Multidisciplinar de Estudos em Resíduos Sólidos da USP; Patrícia Iglecias, professora da Faculdade de Direito da USP; e Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasil Ambiente e Instituto de Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: empreendedorsocial

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