Desde março a Estação de Transbordo Ponte Pequena já está funcionando, mas somente nesta semana ocorreu sua inauguração oficial. Diariamente, seis toneladas de lixo passam pelo local, que serve como ponto intermediário entre o que é recolhido e os aterros.
Na estação foi instalado um sistema de pressão negativa que impede que o odor se propague. É uma tecnologia de exaustores que injeta ar limpo para dentro da estação. Este processo é realizado dez vezes a cada hora e ao sair o ar é tratado por uma bateria de filtros.
Tudo isso é dirigido pela Logística Ambiental São Paulo (Loga), que passou por uma reforma R$ 32 milhões. Atualmente, a estação recebe 550 viagens de caminhões. De acordo com Luiz Gonzaga Alves Pereira, presidente da Loga, a qualidade do ar no processo é medido pelo que ele chama de "nariz eletrônico". "Por ali, você controla se o odor está dentro do permitido ou se não está", explicou.
O material descartado é direcionado para um fosso de quatro mil metros cúbicos. Os funcionários inclusive trabalham amarrados a cabos de aço para evitar acidentes. Os resíduos são então recolhidos e transferidos para carretas, que fazem o transporte para o aterro sanitário.
Além do odor, há também uma tecnologia de telhas antiacústicas, que impede que o barulho das escavadeiras se propague para fora do galpão. Outra vantagem do sistema é que os líquidos gerados pelos resíduos são contidos por um piso especial, que então é conduzido para uma estação de tratamento, o que evita a contaminação do solo.
Fonte: Ciclo Vivo
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