Uma análise sobre como as empresas lidam com questões de sustentabilidade e gestão ambiental.
O fato é que, por muitos anos, um cenário indiferente a essa questão dominou o pensamento de gestores de todo o mundo. Céticos previam que as práticas verdes aumentariam dramaticamente os custos e dificultariam o crescimento.
Mas os avisos e notícias sobre contaminações nos mercados emergentes, o aquecimento global, o perigo relacionado aos produtos tóxicos e os custos crescentes da energia fez com que o assunto estivesse em primeiro lugar na mente dos consumidores e, consequentemente, forçaram os executivos a encontrarem soluções para estes e outros problemas ambientais.
Por muitos anos, algumas companhias visionárias abraçaram as práticas verdes para satisfazer clientes, atender às leis e promover um relacionamento mais positivo com a comunidade. No entanto, muitas delas estão descobrindo agora – e para sua surpresa – que essas iniciativas não são boas somente para o exercício da cidadania, mas que também são excelentes para os negócios. Tanto, que estas empresas estão desenvolvendo uma série de processos internos que incentivam a gestão ambiental e, cada vez mais, elas descobrem oportunidades de mercado geradoras de receitas, sejam produtos e serviços, que atendem a essa “fome verde” de seus clientes.
Atualmente, as principais “Empresas Verdes” estão usando tecnologia – tais como gestão de desempenho, gestão de ativos empresarias, supply chain, gestão do ciclo de vida dos produtos e, claro, planejamento de recursos empresarias (ERP) – para tomar decisões estratégicas relacionadas com responsabilidade ambiental, incluindo o consumo de energia. À medida que essas estratégias são implementadas os projetos tornam-se mais complexos e exigem novos investimentos. Assim, as novas tecnologias e aplicações são investimentos-chave para que a empresa tenha o retorno esperado.
Gestão de desempenho: compreender o posicionamento Verde e ser capaz de, eficientemente, transformar e monitorar a organização são detalhes críticos para o sucesso. As aplicações de gestão de desempenho ajudam as empresas a interligar suas estratégias verdes a específicos planos de desenvolvimento e, consequentemente melhoram a produtividade, o controle dos custos e melhoram o desenvolvimento empresarial global.
Gestão de ativos empresariais: para a conservação de energia, as empresas precisam selecionar tecnologia que reúna informações sobre o desempenho de todos os ativos – unidades de aquecimento e refrigeração, caldeiras, iluminação e qualquer outra coisa que consuma energia – e dispor de pessoal com conhecimento para otimizar esse consumo. O resultado é sempre uma redução total no gasto com energia.
Gestão da cadeia de abastecimento (supply chain): um significativo desafio verde é o trabalho com clientes e fornecedores, tais como transporte e distribuição que use a menor quantidade de combustível e instalações. Por isso, as empresas podem reduzir, substancialmente, os problemas e gastos com transporte, inventário e custos de produção com a implementação de um programa de gestão da cadeia de abastecimento, pois este permite planejar, de forma eficiente, sua rede de logística.
Gestão do ciclo de vida dos produtos: para que o produto exista, as companhias precisam levar em consideração os tipos de materiais e processos. Devem, inclusive, alterar seus projetos para gerar menos resíduos, usar recursos renováveis ou remover subprodutos nocivos, e ao mesmo tempo conseguir atender à demanda do cliente e manter sua rentabilidade.
A gestão do ciclo de vida dos produtos pode ajudar uma empresa numa série de detalhes, mas principalmente a: considerar diferentes regras, leis e especificações no momento da decisão de como o produto será feito; simplificar o desenvolvimento de novos produtos e variações oferecendo acesso seguro a informações que incluem desenhos, fórmulas, notas de material e outros documentos; identificar o melhor material, fornecedores, fórmulas já existentes e acondicionamento.
Planejamento de Recursos Empresariais (ERP): promove o controle e flexibilidade necessária para entregar produtos Verdes em meio a condições de mercado desafiadoras, bem como a redução dos gastos com negócios desnecessários e que causem um impacto negativo para o meio-ambiente.
Além disso, o ERP contribui para: implementar a folha de pagamento eletrônica o que reduz a produção de resíduos relacionados a essa atividade; flexibilizar a utilização de embalagens para reduzir o custo de energia e resíduos de material associado às novas produções; melhorar a eficiência da cadeia de abastecimento; melhorar o planejamento e previsão de demanda para evitar que os produtos ultrapassem seus prazos de validade.
Celso Tomé Rosa, VP Infor Brasil, via CONAREC
Boa análise; também estou começando a construir um blogg de ideías e práticas para ajudar a implementar mudanças no dia a dia. Meu objetivo é, além de minhas próprias reflexões como historiadora, postar e indicar conteúdo que eu tiver contato e projetos que, estejam impactando de fato a realidade. Profissionalmente, estou envolvida com Turismo Sustentável, Slow Food Gastronomia, etc. Sou Pesquisadora especializada em Patrimônio Natural e Cultural. Há muitas questões de interface para compartilhar e principalmente aprender com quem está comprometido a conscientizar e principalmente a agilizar mudanças no dia a dia.
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