9 de dez. de 2009

Revista Veja publica primeira edição que considera questões específicas de sustentabilidade

A revista Veja circulará nacionalmente, a partir do dia 24 de dezembro, com a primeira edição a considerar questões específicas de sustentabilidade de sua história. Além de trazer a retrospectiva da última década, de 2000 a 2009, com os fatos mais relevantes deste período, a revista também abordará um pouco da evolução da chamada economia de baixo carbono esperada para 2010. Mas não será apenas no editorial que a Veja cuidará de aspectos de sustentabilidade: a sua produção gráfica, o papel e a tinta da capa da revista também mereceram esse cuidado.

Na retrospectiva, a edição especial será dividida em blocos. Em economia, os destaques serão as bolhas financeiras, a volta do protagonismo estatal, o derretimento do dólar, o fim de Wall Street e o debate sobre as perspectivas da economia de baixo carbono. Já no bloco de tecnologia, serão abordados assuntos como a vida nas redes sociais, a presença cada vez maior das chamadas tecnologias limpas, a reinvenção da indústria musical, o reino dos reality shows e o fim da privacidade.

Já o bloco de ciências discutirá sobre o Big Bang e o apocalipse, a eutanásia, alimentos orgânicos, capacidade energética e energias alternativas e a vacina anti-HPV. Para finalizar, o bloco de sociedade e comportamento trará reportagens completas sobre o temido terrorismo islâmico, os constantes massacres em escolas e a percepção da sociedade sobre a chegada definitiva da sustentabilidade ao cotidiano das pessoas.

Acompanhando a retrospectiva, a edição antecipa os principais assuntos de interesse geral dos governos, empresas e pessoas do mundo inteiro para 2010, que promete ser uma espécie de marco zero de uma economia menos dependente do petróleo. A edição retratará as principais evoluções da nova economia, ilustradas com cases capazes de inspirar outras iniciativas no âmbito da sociedade.

Os principais destaques ambientais passarão por temas como Ad-tivismo - a combinação de publicidade (advertising) com o ativismo que junta empresas, clientes, fornecedores, poder público e ONGs em torno do objetivo comum de minimizar impactos ambientais e preservar para as futuras gerações; Board ativista, a chegada ao comando de uma geração de jovens acionistas está forçando as grandes empresas a mudar rapidamente seus princípios de operação e suas práticas; Go Green or go bust, abordando exemplos de grandes empresas que primeiro atrelaram suas missões a responsabilidade socioambiental.

Além disso, serão abordados Limpeza geral, a luta das empresas poluidoras para repensar seus modelos organizacionais, modernizar seus processos, e recuperar danos ambientais e sociais produzidos no passado; Ecodesign, Ecoarquitetura e Desmaterialização, porque o desenvolvimento sustentável exige conexões, isto é, não pode ser feito por apenas uma parcela da sociedade nem se viabilizará pela conclusão de tarefas isoladas, ainda que estas tenham boas intenções; Investimento no futuro das empresas e de seus públicos, significando nada mais nada menos que a responsabilidade socioambiental deixou de ser contabilizada como custo e passou a integrar a estratégia de negócios.

Esta edição em que a Veja se engaja com sustentabilidade vem reforçar a comunicação da preocupação da própria Editora Abril com o tema. Um dos projetos da Editora que conta com a participação de Veja é o Planeta Sustentável. A Editora Abril, por meio de sua gráfica, obteve nesse período duas certificações relacionadas à origem do papel que utiliza: a PEFC - Programme for the Endorsement of Forest Certification e a FSC - Forest Stewardship Council. Elas são fornecidas por organizações internacionais estabelecidas e legitimadas. A certificação florestal, de maneira bem simples, estabelece garantias para que o papel utilizado nos mais diferentes processos de fabricação seja proveniente de florestas manejadas segundo critérios socioambientais internacionalmente aceitos.

Além da certificação relacionada à origem do papel, no processo de impressão offset, a Editora Abril passou a empregar tinta em que um dos componentes, de origem petroquímica, foi parcialmente substituído por soja, elemento de origem vegetal renovável. A gráfica da Editora continua dialogando com seus fornecedores para que novos componentes sejam testados de modo que venham integrar o portfólio de novos insumos, compatíveis com a nova economia de baixo carbono.

Ainda no âmbito de sua gráfica, a Editora Abril desenvolveu e implementou um programa de produção limpa para engajar os funcionários na criação e adequação de processos que valorizem aspectos de sustentabilidade, previnam o desperdício e minimizem resíduos.

Redação Portal IMPRENSA - 08/12/2009

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