A sustentabilidade urbana passou a ocupar um papel de destaque nas
estratégicas de discussão de futuro. Mais de 85% das pessoas moram em
cidades, e sua qualidade de vida depende, quase sempre, de políticas
públicas que levem em conta os aspectos ambientais.
A qualidade
do ar, as fontes de energia, o lixo, o esgoto, a água, o manejo das
águas pluviais, a área de proteção permanente, a preservação dos espaços
verdes e a construção sustentável são alguns dos temas de grande
importância para análise com as políticas urbanas.
Outro assunto de demanda urbana é a questão dos resíduos sólidos,
que geram um volume diário muito grande e que hoje o município, por
força da lei nº 12.305/2012, tem o prazo até o dia 2 de agosto para
elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, vinculando, com isto,
o repasse de recursos federais para os municípios, em ações
relacionadas com este tema, se eles tiverem formulado seus planos de
gestão de resíduos sólidos.
O grande desafio deste tema é a
mudança de comportamento, derrubada de paradigmas e de costumes.
Trata-se de uma prioridade da nossa agenda de sustentabilidade urbana,
que cresce à medida que a população aumenta.
Com o seu
desdobramento natural, é imprescindível que todos os seguimentos se
envolvam, com a participação da sociedade, planos de gestão capazes de
equacionar os conflitos, estabelecendo as estratégias, técnicas,
financeiras, operacionais, para que todos os depósitos deem lugar a
coleta seletiva, logística reversa, reciclagem e compostagem.
Uma
reportagem lida na folha.com, de 17 maio de 2012, me chamou a atenção.
Com o título “Relatório mostra que a ‘Pegada’ do Brasil supera a da
China e da Índia”, a reportagem dizia que “a pegada ecológica do Brasil é
maior que a média mundial. Pegada ecológica é a quantidade de hectares
necessária para suprir as necessidades de consumo de cada ser humano
versus a capacidade de regeneração da terra. O relatório mostra que a
pegada da humanidade hoje excedeu em 50% a capacidade de regeneração do
planeta, ou seja, para sustentar o padrão de consumo atual, seria
preciso 1,5 planeta”.
Diante desta realidade, temos que eliminar
toda a forma de lixões, aterros sanitários e outras, para a
sobrevivência da população.
Esse é um dos temas que estará em
discussão no Pinda+20, evento que a Prefeitura de Pindamonhangaba
realiza entre os dias 1 e 6 de junho, no Parque da Cidade, com entrada
gratuita. A intenção é levar à discussão temas que são imprescindíveis
para que tenhamos um futuro melhor para nossa cidade, uma agenda para os
próximos 20 anos, que contenha ações geradoras de desenvolvimento
sustentável, acolhimento social e educação ambiental – o que se traduz
em conscientização, sobretudo, de nossas crianças e jovens. Por isso, é
tão importante a participação dos estudantes e de toda a população.
Saiba mais sobre o evento, acessando o site oficial da Prefeitura de Pindamonhangaba: www.pindamonhangaba.sp.gov.br
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