28 de mai. de 2012

Cidades sustentáveis e a Pegada do Brasil

A sustentabilidade urbana passou a ocupar um papel de destaque nas estratégicas de discussão de futuro. Mais de 85% das pessoas moram em cidades, e sua qualidade de vida depende, quase sempre, de políticas públicas que levem em conta os aspectos ambientais.

A qualidade do ar, as fontes de energia, o lixo, o esgoto, a água, o manejo das águas pluviais, a área de proteção permanente, a preservação dos espaços verdes e a construção sustentável são alguns dos temas de grande importância para análise com as políticas urbanas.

Outro assunto de demanda urbana é a questão dos resíduos sólidos, que geram um volume diário muito grande e que hoje o município, por força da lei nº 12.305/2012, tem o prazo até o dia 2 de agosto para elaboração do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, vinculando, com isto, o repasse de recursos federais para os municípios, em ações relacionadas com este tema, se eles tiverem formulado seus planos de gestão de resíduos sólidos.

O grande desafio deste tema é a mudança de comportamento, derrubada de paradigmas e de costumes. Trata-se de uma prioridade da nossa agenda de sustentabilidade urbana, que cresce à medida que a população aumenta.

Com o seu desdobramento natural, é imprescindível que todos os seguimentos se envolvam, com a participação da sociedade, planos de gestão capazes de equacionar os conflitos, estabelecendo as estratégias, técnicas, financeiras, operacionais, para que todos os depósitos deem lugar a coleta seletiva, logística reversa, reciclagem e compostagem.

Uma reportagem lida na folha.com, de 17 maio de 2012, me chamou a atenção. Com o título “Relatório mostra que a ‘Pegada’ do Brasil supera a da China e da Índia”, a reportagem dizia que “a pegada ecológica do Brasil é maior que a média mundial. Pegada ecológica é a quantidade de hectares necessária para suprir as necessidades de consumo de cada ser humano versus a capacidade de regeneração da terra. O relatório mostra que a pegada da humanidade hoje excedeu em 50% a capacidade de regeneração do planeta, ou seja, para sustentar o padrão de consumo atual, seria preciso 1,5 planeta”.

Diante desta realidade, temos que eliminar toda a forma de lixões, aterros sanitários e outras, para a sobrevivência da população.

Esse é um dos temas que estará em discussão no Pinda+20, evento que a Prefeitura de Pindamonhangaba realiza entre os dias 1 e 6 de junho, no Parque da Cidade, com entrada gratuita. A intenção é levar à discussão temas que são imprescindíveis para que tenhamos um futuro melhor para nossa cidade, uma agenda para os próximos 20 anos, que contenha ações geradoras de desenvolvimento sustentável, acolhimento social e educação ambiental – o que se traduz em conscientização, sobretudo, de nossas crianças e jovens. Por isso, é tão importante a participação dos estudantes e de toda a população.

Saiba mais sobre o evento, acessando o site oficial da Prefeitura de Pindamonhangaba: www.pindamonhangaba.sp.gov.br

Fonte: ValeNews

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