21 de set. de 2010

Lixo é usado para combater lixo no Rio de Janeiro

Teste com barreira de PET tenta evitar toneladas de lixo na baía

Uma iniciativa colocada recentemente em prática no Rio de Janeiro mostra a importância da mobilização humana - seja ela de menor ou maior proporção - na tentativa de reduzir os impactos destrutivos no meio ambiente. Nesse caso, claro, resultantes da ação do próprio homem.
A instalação na última semana de uma ecobarreira no Rio Botas, em Belford Roxo, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, vai evitar que nada menos que 30 toneladas de lixo por mês tenham como destino final as águas da Baía de Guanabara, área que agoniza diante do recebimento cotidiano e colossal da mistura de esgoto doméstico, resíduos industriais e óleo.
Com 48 metros de extensão, a nova ecobarreira, décima instalada no Estado, é feita de garrafas PET e custou R$ 65 mil, quantia patrocinada por uma empresa fabricante de refrigerantes. Até o final deste ano, a promessa é que outros três rios que cortam a região da Baixada Fluminense (Iguaçu, Pavuna-Meriti e Sarapuí) também ganhem ecobarreiras, o que significará menos 60 toneladas de detritos por mês na baía.

Ações e mentes
A instalação vem acompanhada de um trabalho de conscientização da população local para que não jogue lixo nos rios. O material que ficar retido nas ecobarreiras será recolhido por catadores de cooperativas, para que parte dele seja separado para reciclagem.

Fonte: Andrés Bruzzone Comunicação - via Terra Meio Ambiente - http://tinyurl.com/22pqkjx

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