13 de ago. de 2010

Instituições públicas discutem novas formas de utilizar o lixo eletrônico

Atuação de órgãos como o Serpro pode estimular a criação de uma nova lógica no mercado de tecnologia.


O impacto da Política Nacional de Resíduos Sólidos e outros assuntos relacionados ao lixo eletrônico são o foco de um dos debates do III Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi 2010), que acontece de 18 a 20 deste mês, na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília. Com a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, produtores e importadores de eletroeletrônicos serão obrigados a implementar sistemas de logística reversa, garantindo o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor.

Entre os participantes do debate estarão o chefe da Divisão de Administração de Materiais e o coordenador estratégico de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, João Rocha Rodrigues e Dilson dos Santos, o professor Mauro César Bernardes, do Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da Universidade de São Paulo (Cedir/USP) e o diretor substituto do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Victor de Abreu.

Entre os temas propostos, o que deverá gerar maior interessa é o de que forma a atuação de órgãos do poder público, como o Serpro, pode ajudar na criação de uma nova lógica no mercado de tecnologia.

"O governo pode sinalizar para a indústria essa necessidade de desenvolvimento de equipamentos menos poluentes e menos prejudiciais à saúde humana. E a consequência disso é o barateamento das etapas da produção, favorecendo não só a Administração Pública, mas o usuário também”, acredita o professor Mauro César Bernardes.

“A grande contribuição que o Serpro pode dar à nova política é incentivar a logística reversa e estabelecer, já em seus contratos, a responsabilidade compartilhada com os fornecedores dos equipamentos”, afirma o coordenador estratégico de Responsabilidade Social e Cidadania do Serpro, Dilson dos Santos.

“Vamos rediscutir nosso processo de doação e de venda de eletrônicos que não são mais utilizados na produção dentro da Empresa. Teremos esse papel de ser um agente na reutilização e descarte cada vez mais corretos desse tipo de lixo”, enfatiza o chefe da Divisão de Administração de Materiais do Serpro, João Rocha Rodrigues. Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Serpro

Fonte: IDG Now

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