22 de mar. de 2012

Greenpeace lança campanha por lei de desmatamento zero

SÃO PAULO - O Greenpeace lançou nesta quinta-feira em Manaus uma campanha para pedir que o Brasil tenha uma lei de desmatamento zero. A intenção é levar ao Congresso uma proposta de lei de iniciativa popular.

O lançamento da campanha foi feito a bordo do Rainbow Warrior, o mais novo e sustentável navio do Greenpeace que chegou ao país para dar início às ações da ONG relacionadas à Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável que as Nações Unidas farão no Rio de Janeiro em junho.

A intenção dos ambientalistas é coletar 1,4 milhão de assinaturas para a campanha do desmatamento zero até o fim de 2013 - o número corresponde a 1% do eleitorado brasileiro. “É o mesmo método do Ficha Limpa”, explicou ao Valor Marcio Astrini, da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Inscreve-se uma lei e submete-se à avaliação do Congresso”, explica.

Pela proposta do Greenpeace, ficaria proibido o corte de floresta nativa e autorizações para novos desmatamentos. Há exceções para grupos indígenas, extrativistas e quilombolas e um prazo de 5 anos para agricultores familiares - para dar tempo à implantação de programas de assistência técnica sobre o uso sustentável da floresta.

“A lei de desmatamento zero é sobre o futuro. O que está claro é que precisamos de leis claras para proteger a floresta para o futuro”, avalia Astrini.

“O importante é o movimento que isso vai criar, a discussão das florestas”, continua. “O tema não se discute hoje no Brasil, só se discute a agenda do lado de lá. Como vai se resolver o problema de quem desmatou.”

O argumento do projeto de lei é de que o Brasil “não precisa mais desmatar para se desenvolver, nem a agricultura abrir mais áreas para dobrar sua produção de alimentos”, diz o ambientalista.

“A ideia está colada à discussão do Código Florestal, que é uma lei para beneficiar quem desmatou. Nossa proposta é para beneficiar a floresta”, prossegue. Segundo ele, este é o melhor momento para lançar uma campanha do gênero. “Se o Código Florestal produziu algum efeito positivo, foi o de a sociedade civil se dar conta do projeto”, menciona. “E o debate que o Código Florestal gerou em torno ao tema floresta. Nunca debatemos tanto florestas no Brasil.”.

O Greenpeace lançou em Manaus, esta manhã, uma campanha para que o país tenha uma lei de desmatamento zero. A intenção é levar ao Congresso uma proposta de lei de iniciativa popular. O lançamento da campanha foi feito a bordo do Rainbow Warrior, o mais novo e sustentável navio do Greenpeace que chegou ao país para dar início às campanhas da Ong para a Rio+20, a conferência sobre desenvolvimento sustentável que as Nações Unidas farão no Rio de Janeiro em junho.

A intenção dos ambientalistas é coletar 1,4 milhão de assinaturas para a campanha do desmatamento zero até o fim de 2013 -- o número corresponde a 1% do eleitorado brasileiro. “É o mesmo método do Ficha Limpa”, explicou ao Valor Marcio Astrini, da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Inscreve-se uma lei e submete-se à avaliação do Congresso”, explica.

“A lei de desmatamento zero é sobre o futuro. O que está claro é que precisamos de leis claras para proteger a floresta para o futuro”, prossegue Astrini. “O importante é o movimento que isso vai criar, a discussão das floretas”, continua. “O tema não se discute hoje no Brasil, só se discute a agenda do lado de lá. Como vai se resolver o problema de quem desmatou.”

Pela proposta do Greenpeace, ficaria proibido o corte de floresta nativa e autorizações para novos desmatamentos. Há exceções para grupos indígenas, extrativistas e quilombolas e um prazo de cinco anos para agricultores familiares - para dar tempo à implantação de programas de assistência técnica sobre o uso sustentável da floresta.

O argumento para o projeto é de que o Brasil “não precisa mais desmatar para se desenvolver, nem a agricultura abrir mais áreas para dobrar sua produção de alimentos”, diz o ambientalista.

“A ideia está colada à discussão do Código Florestal, que é uma lei para beneficiar quem desmatou. Nossa proposta é para beneficiar a floresta”, prossegue. Segundo ele, este é o melhor momento para lançar uma campanha do gênero.

“Se o Código Florestal produziu algum efeito positivo, foi o de a sociedade civil se dar conta do projeto”, menciona. “E o debate que o Código Florestal gerou em torno ao tema floresta. Nunca debatemos tanto florestas no Brasil".

Fonte: Valor

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